Uma inquietação que me vem de dentro. Que me
estremece o coração. Que me agita os pensamentos. E o corpo a exigir repouso.
Um repouso mais imposto do que apetecido. Mas que se não é cumprido logo se
sente. Logo o corpo dá sinal se abuso. Protesta. Dói. E não há remédio senão
obedecer. Senão esquecer o desassossego. Ignorá-lo. Conformar-me com mais
adiamentos. Mesmo que ainda não saiba exactamente o que fica adiado. Com esta
sensação de falsa partida. Esperando que não se repita para não provocar
desqualificação. A vida segue dentro de momentos.
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