David Teles Ferreira
aqui vou publicando o que vou escrevendo
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Bruma
Que importa a bruma se sigo sem destino? Se o que busco está em mim? Avanço névoa adentro sem receios. Aceito as surpresas e obstáculos. A palavra perder-me não tem cabimento nesta jornada. Só se perde quem sabe para onde quer ir. Eu apenas vou. Para onde, saberei quando lá chegar. Se alguma vez chegar a saber. Por isso o nevoeiro é um irmão acolhedor. Um amigo que me faz concentrar no mais essencial. Sem horizontes longínquos que me distraiam, sem vislumbrar árduos longes que me desencorajem, viajo melhor dentro mim.
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