Os dias vão passando indolentes. Num presente que é
um futuro adiado. Ou pelo menos assim se espera. Não é um hoje mau. Apenas
estranho, mais por falta de hábito do que por outra coisa. Não vive de
passados, embora alguns ainda o belisquem. Sabemos que ainda falta muito
caminho para que o amanhã seja o sonhado. E que nem tudo depende de nós para
que assim seja. O que é o mais perturbador. São, no entanto, dias de permanente
descoberta e aprendizagem. Tranquilos mas enriquecedores, a mais das vezes. Por
isso parecem mais anódinos do que são na realidade, a placidez se possa
confundir com apatia, o silêncio com dúvida. Há uma quietação, que é apenas
tomar balanço, mas gera, por antítese inquietações e incertezas. A dificuldade
de assumir a serenidade.
Gosto. A serenidade vai-se conquistando com o passar do tempo passado e presente. Lutemos para que exista futuro; só assim seremos GENTE.
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