De vez em quando mar. De vez em quando vento. Ora
planície. Ora cordilheira. Umas vezes lago. Outras vezes rio. Tantas vezes luz.
Outras tantas bruma. Quantas vezes dia. Quantas vezes noite. Nunca somos uma só
coisa. Somos, por vezes, mais do que uma ao mesmo tempo. A idade vai passando e
erodindo. O tempo deixa marcas. Lá vamos seguindo o melhor que sabemos. O
melhor que conseguimos. Nem sempre bem. Nem sempre mal. Tentando levar uma vida
lavada. Somos felizes, às vezes. Infelizes, também. Já é bom quando contentes
vamos. E alegria espalhamos em redor. Já não é mau quando não magoamos ninguém.
Vamo-nos conhecendo. Recriminando e apaziguando. Sarando as feridas do corpo e
da alma, quando temos sorte. Somos o que somos. Ou nos aceitamos ou
desesperamos.
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