Repetimos gestos. Cumprimos gestos por repetição. Viciamo-nos
neles. Criamos rotinas. Agarramo-nos a eles como a bóias salva-vidas. Usamo-los
para manter situações que muitas vezes já não desejamos, mesmo sem dar por
isso. Sem dar conta que as queremos terminar. Usamo-los para nos manter à tona
da vida. Para sobreviver. Tornamo-nos autómatos. Imitamos sentimentos. Emoções.
Os gestos repetidos até à náusea. Para justificar a situação em vez de,
naturalmente, dela decorrerem. Dizemos a nós próprios, quando disso nos apercebemos,
que é a última vez. Que acabou. Mas, quando reparamos, já tornámos a repetir aquele
gesto. Mecanicamente. Ou apenas por medo do vazio.
lo justo. pocas palabras, mucha sabiduría. salud desde el sur.
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